Goiânia-GO -

00:00:00

COMPARTILHE EM SUAS REDES SOCIAIS!

01 julho 2014

Repórter da Rede Record leva um balde d'água ao vivo; assista








do BOL, em São Paulo

Na terça-feira (24), a repórter Larissa de Oliveira, da Record Minas, foi surpreendida com um balde d'água durante link ao vivo para o "Cidade Alerta".
A jornalista fazia uma reportagem sobre Vanessa Pires, de 18 anos, que foi acusada de depredar carros para poder ficar presa na mesma cadeia onde seu namorado está.  Quando Larissa entrou no ar, Vanessa saiu de sua casa e molhou a jornalista, que ficou sem reação: "Eu não creio que isso aconteceu comigo".
Do estúdio, Marcelo Rezende gritou: "Vai pegar pneumonia!"
Em depoimento à polícia, a acusada confirmou as depredações e disse que jogou água na jornalista como represália porque ela foi abusada ao ficar na frente de sua casa.

24 junho 2014

Preços na Copa sobem até 500% próximo aos estádios


Do G1, em São Paulo*

G1 fez levantamento de preços no entorno dos 12 estádios da Copa.
Cerveja, refrigerante, cachorro-quente e estacionamento ficaram mais caros.




Quem vive nas cidades onde estão acontecendo os jogos da Copa do Mundo já percebeu que o comércio e os serviços aproveitaram a competição para elevar os preços – em alguns casos, várias vezes acima do valor original.
Um levantamento feito pelo G1 constatou que as despesas mais comuns feitas pelos torcedores no entorno dos estádios chegaram a subir 500% no mês que antecedeu o início da Copa. No mesmo período, a inflação ficou em cerca de 0,4%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), da FGV.
G1 pesquisou preços em estabelecimentos comerciais no entorno dos 12 estádios que recebem jogos da Copa do Mundo. Os levantamentos foram feitos no dia 12 de maio (um mês antes do início da competição) e no dia do primeiro jogo da Copa realizado em cada estádio.
A alta mais “gritante” foi encontrada no preço do estacionamento em Fortaleza: de R$ 10 vistos no dia 12 de maio, o preço subiu para R$ 60 no dia 14 de junho, quando a Costa Rica venceu o Uruguai por 3 a 1.
Não foi a única cidade onde o preço do estacionamento subiu bem acima da inflação: em São Lourenço da Mata, na região metropolitana de Recife, a 800 metros da Arena Pernambuco, estacionar o carro ficou 400% mais caro entre as duas datas pesquisadas.
Em algumas cidades, no entanto, o preço não foi alterado: em São Paulo, ficou em R$ 19; em Salvador, em R$ 30; e em Porto Alegre, em R$ 50.
  •  
Australianos na Orange Square em Porto Alegre, onde a cerveja subiu 100% (Foto: Caetanno Freitas/G1)


Água, refrigerante, cerveja
Se os preços do lado de dentro dos estádios eram fixos, nos arredores das arenas tudo variou. O torcedor que quis uma cerveja antes do jogo pagou até R$ 7,90 por uma latinha, nas proximidades do Maracanã – cerca de 75% acima dos R$ 4,50 cobrados no mesmo estabelecimento um mês antes.
Em Salvador, o preço da cerveja mais que dobrou, passando de R$ 2 para R$ 5. Em Recife, o preço subiu de R$ 2,50 para R$ 4, e em Natal, de R$ 2,5 para R$ 3.
Mais sorte tiveram os torcedores que acompanharam jogos na em Cuiabá, em Brasília e em Fortaleza, onde o G1 encontrou preços iguais nas duas pesquisas.
Também foi no Rio de Janeiro que o torcedor pagou mais pelo refrigerante: a latinha foi encontrada a R$ 7,20 próximo ao estádio na pesquisa feita em junho. Em maio, a mesma bebida saía por R$ 4,40. Em São Paulo, a alta foi mais “modesta”, de R$ 4 para R$ 4,50.
Em Porto Alegre, o G1 encontrou alta de 100% no preço da cerveja, de R$ 2,50 para R$ 5 entre as duas pesquisas. Mais uma vez, os torcedores de Brasília e Cuiabá tiveram mais sorte, e o preço encontrado nos dois locais não variou.
Nem a água escapou da disparada de preços. Em Recife, a garrafinha teve alta de 50%, de R$ 2 para R$ 3 – preços idênticos aos registrados em Fortaleza. Em Porto Alegre, ela dobrou de preço: de R$ 1,50 para R$ 3.
Mais uma vez, no entanto, foi no Rio que o consumidor pagou mais: o G1 encontrou um estabelecimento vendendo a garrafinha por R$ 4,90, bem acima dos R$ 2,90 cobrados um mês antes.
"Mais pedido" (Foto: Caio Prestes/G1)Cachorro-quente ficou mais caro em
algumas capitais (Foto: Caio Prestes/G1)
Alimentação
O preço da alimentação assustou menos os torcedores. No caso do cachorro-quente, o G1encontrou alta de preços apenas em Manaus, Porto Alegre e Fortaleza.
A mais acentuada foi na capital do Amazonas: 71%, de R$ 4,20 para R$ 7,20. Em Porto Alegre, o preço subiu de R$ 7 para R$ 10, e em Fortaleza, de R$ 3 para R% 5.
Quem preferiu um pacotinho de batata-frita encontrou os preços até 50% mais caros. Caso de Recife, onde passou de R$ 2 para R$ 3. Em Fortaleza, o preço do mesmo pacotinho subiu de R$ 3 para R$ 5.
Hospedagem
Os preços dos hotéis também dispararam. Em Salvador, a diária de um hotel quatro estrelas deu um salto de 371% entre as duas datas pesquisadas, de R$ 155 em maio para R$ 730 no dia da goleada da Holanda sobre a Espanha.
Os quartos do hotel são novos e têm 28 metros quadrados (Foto: Natália de Oliveira)Hotéis ficaram mais caros em Fortaleza e Porto
Alegre, entre outras (Foto: Natália de Oliveira)
G1 encontrou preços também elevados em outras cidades. Em Fortaleza, a diária subiu 240%, de R$ 267 para R$ 908,50. Em Natal, de R$ 180 para R$ 414. A hospedagem em Porto Alegre também mais que dobrou de preço, passando de R$ 110 para R$ 260.
Em Recife, a alta foi menor, de 18,5%, passando de R$ 562 para R$ 666. Em Belo Horizonte, a diária passou de R$ 350 para R$ 390.
Na contramão dessa lógica, no entanto, o G1constatou que, em Brasília, houve queda de 51% no preço: a diária caiu de R$ 759 para R$ 369 entre 12 de maio e 15 de junho, quando a Suíça e o Equador se enfrentaram no estádio Mané Garrincha.

09 abril 2014

Ministro do STF nega liminar para acusado de roubar galinha


André Richter - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido de liminar para arquivar ação penal contra um homem acusado de roubar um galo e uma galinha, avaliados em R$ 40. Segundo o ministro, o caso deve ser resolvido no mérito do habeas corpus, após manifestação do Ministério Público.
O caso chegou ao STF após percorrer todas as instâncias do Judiciário. Segundo a denúncia, Afanásio Maximiniano Guimarães tentou roubar uma galinha e um galo que estavam no galinheiro da vítima, Raimundo das Graças Miranda.
Depois o ocorrido, a Defensoria Pública pediu ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que o processo fosse declarado extinto, uma vez que o acusado devolveu os animais. Apesar do pedido de aplicação do princípio da insignificância para encerrar o processo, a Justiça de Minas e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), última instância da Justiça Federal, rejeitaram pedido para trancar a ação penal.
Ao analisar o caso no STF, o ministro Luiz Fux decidiu aguardar o julgamento do mérito do pedido para decidir a questão definitivamente. “A causa de pedir da medida liminar se confunde com o mérito da impetração, porquanto ambos referem-se à aplicabilidade, ou não, do princípio da insignificância no caso sub examine. Destarte, é recomendável que seja, desde logo, colhida a manifestação do Ministério Público Federal”, decidiu Fux.