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24 março 2013

Líder tucano garante: Marconi é o nome


Charles Daniel
Em 24/03/2013, 00:47
O presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), prefeito de Bom jardim Cleudes Bernardes da Costa, o Baré (PSDB), acredita que o governador Marconi Perillo (PSDB) será candidato a reeleição ano que vem, por circunstância, porque ele é o maior líder em evidência, possui capacidade aglutinadora e porque a oposição está desarticulada.
Segundo ele, a base não tem outro nome para ser lançado governador. “Marconi é o nome, até pelo clamor dos partidos. Acho que ele não vai fugir dessa missão”, acredita.
Para Baré, a oposição está muito desarticulada, pois não tem um candidato definido e começa a se dividir, ao criar atritos entre si, o que deixa o caminho livre para o projeto do PSDB. Apesar dos desgastes nos dois primeiros anos de gestão, o presidente da AGM afirma que o tucano ainda é o homem mais forte para a disputa.
O prefeito de Bom Jardim considera natural os desgastes provenientes do poder, pois já são três mandatos de Marconi e um de seu antecessor, Alcides Rodrigues (PP), o que também gerou perdas em virtude do rompimento de ambos.
Ele cita ainda a perda política decorrente da Operação Monte Carlo, que aventou envolvimento do governador com o grupo de Carlinhos Cachoeira, acusado de explorar jogos ilegais. Para Baré, a imagem de Marconi está sendo recuperada neste ano, porque não se provou nada. Os grandes veículos de comunicação do País noticiaram que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional que investigou a relação de Marconi com Cachoeira, foi utilizada para vitimar o tucano.
De acordo com o presidente da associação, ficou patente à população que essa CPMI teve a finalidade de desconstruir o projeto político do governador, já que ele destacou-se nas últimas eleições, quando enfrentou o governo federal, estadual e as forças políticas municipais e, mesmo assim resistiu, saindo vitoriosos do processo eleitoral.
Baré lembra que sua terceira vitória lhe trouxe reconhecimento nacional, gerrando homenagens e palestras pelo País, o que teria incomodado a oposição.
Reforma política ampla e que inclua o financiamento público de campanha
O presidente da AGM defende uma reforma política ampla, que inclua o financiamento público de campanha. Ele revelou que todos os grupos políticos tiveram envolvimento com Cachoeira, devido ao sistema de financiamento de campanha em vigor.
O sistema político no Brasil é o mais caro do mundo, conforme argumento do líder da associação. No entanto, não haveria avanço na reforma porque o Congresso Nacional estaria atendendo apenas o interesse de corporações, segundo acusa. “O grande entrave para o País desenvolver, moralizar e crescer é o próprio Congresso Nacional”, reclamou. Para o prefeito, a reforma deve partir da iniciativa popular, a exemplo da Lei Ficha Limpa, porque julga que o Congresso não age, mas reage às indignação da população.
Ele exemplifica que para um deputado federal se eleger em Goiás são gastos em torno de R$ 7 milhões na campanha, financiados por grupos que cobrarão seus interesses no futuro.

Fonte O Hoje de Goiânia-GO