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18 fevereiro 2013

Câmara inicia ano com denúncias


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Um ano após a Casa sofrer desgaste com denúncias de ligação de vereadores com Carlinhos Cachoeira, novo escândalo envolve outros
VENCESLAU PIMENTEL
Em 18/02/2013, 00:43


A Câmara de Goiânia inicia nesta terça-feira as atividades da nova legislatura, eleita em outubro de 2012, em meio a um novo escândalo que põe mais uma vez o Legislativo municipal no olho do furacão. 
O episódio acontece um ano depois de a Casa ser sacudida com denúncias do suposto envolvimento de 11 vereadores com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, cuja quadrilha foi desmantelada pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.
A partir desta semana, a Câmara passa a conviver com denúncias de envolvimento dos vereadores Paulo Borges (PMDB) e Welington Peixoto (PSB) com esquema de corrupção na Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma). Borges foi preso na sexta-feira, 15, na operação desencadeada pelo Ministério Público.
No mesmo dia, Peixoto foi preso, prestou depoimento na sede do Ministério Público e liberado logo em seguida. Os dois são apontados pelo MP como integrantes de uma suposta quadrilha que estaria atuando na Amma, na cobrança de propina para cancelamento de embargos, entre outros delitos. A operação, batizada de Jeitinho, apontou o envolvimento, também, de servidores do órgão da Prefeitura de Goiânia.
O constrangimento, na Câmara, começa com a possibilidade de o Conselho de Ética abrir procedimento para apurar eventual quebra de decoro parlamentar por causa dos dois vereadores. Tanto o presidente da Casa, Clécio Alves (PMDB), como a presidente do conselho, Célia Valadão (PMDB), pregam cautela, em nome da presunção de inocência.
Por causa do caso Cachoeira, o Conselho de Ética abriu procedimento para apurar a quebra do decoro parlamentar contra Elias Vaz (Psol), Santana Gomes (PSD), Maurício Beraldo (PSDB), Clécio Alves (PMDB), Deivison Costa (PTdoB), Juarez Lopes (PTN), Virmondes Cruvinel (PSD), Luciano Pedroso (PSB) e Geovani Antônio (PSDB).
Pesava contra esse grupo de vereadores uma suposta atuação em favor de interesses econômicos de Cachoeira, junto à prefeitura da capital, a exemplo das obras de reforma do Parque Mutirama, a cargo da Warre Engenharia. Para o Ministério Público Federal, o contraventor sera uma espécie de sócio oculto da empreiteira, ficando com 30% dos recursos destinados à obra.
Por mau comportamento, como alegou o Conselho de Ética, Santana Gomes foi punido com a suspensão de suas atividades parlamentares por 15 dias. Os demais foram poupados. Seis meses depois, escutas telefônicas da Polícia Federal, feitas com autorização judicial, para a Operação Monte Carlo, flagraram conversas de Cachoeira com Cida Garcêz (PV) e Pedro azulão Júnior (PSB), além de Elias, Santana, Geovani e Beraldo.
O Conselho de Ética ignorou solenemente os novos fatos, apesar de fortes indícios que apontavam a intervenção da Cachoeira em assuntos internos da Câmara, dentre eles a tentativa de esvaziamento da Comissão Especial de Inquérito (CEI), que chegou a ser criada para investigar supostas irregularidades em contratos da Prefeitura com a empreiteira Delta Construções, na gestão do ex-prefeito Iris Rezende (PMDB).
Escutas telefônicas da Polícia Federal, feitas com autorização judicial, mostraram que Cachoeira e o então ex-diretor da Delta, Cláudio Abreu, trabalharam para impedir que vereadores assinassem o requerimento de criação da CEI. A manobra não impediu que a comissão fosse instalada, mas teve o efeito de fragilizar os trabalhos, que chegaram ao final sem nenhuma conclusão.
Outra questão que a Mesa Diretora da Câmara deve decidir esta semana diz respeito às comissões permanentes que tanto Paulo Borges como Welington Peixoto fazem parte.
Borges foi escolhido presidente da Comissão Mista, uma das principais da Casa, além de integrar o Conselho de Ética. Peixoto é segundo secretário da Mesa Diretora e presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Economia.
Os dois vereadores fazem parte da bancada de apoio ao prefeito Paulo Garcia (PT), que terá de lidar com as denúncias do MP que envolvem também servidores da Amma. A pasta, que se viu envolvida em outras polêmicas, nos últimos meses, será comanda pelo ex-prefeito Pedro Wilson (PT).

Fonte.

Os problemas e desafios do transporte público no Distrito Federal e região Metropolitana.



 
Um dos direitos fundamentais das pessoas é o de ir e vir. No entanto boa parte das metrópoles brasileiras não tem conseguido viabilizar esse direito de forma satisfatória. A (i)mobilidade das metrópoles, com exceção de algumas regiões metropolitanas, aplica-se quase uniformemente. Brasília por suas dimensões mostra-se como um dos piores casos no Brasil.
O Distrito Federal e Região Metropolitana cresceram muito rápido no período de 1980 a 2010. Esta região como as demais no Brasil, juntas, expressou a mudança intensa pela qual passou a economia brasileira. De outro lado, uma das estratégias adotadas para desenvolver o setor industrial no Brasil foi priorizar a indústria automobilística. A produção de automóveis envolve a expansão e a consolidação de diversos setores econômicos (produção de insumos, combustível, desenvolvimento do mercado de crédito e financiamento etc.).
Mas tudo tem um preço. E o preço que pagamos foi caro. O automóvel individual foi prioridade dos investimentos em mobilidade urbana (e em boa parte dos casos ainda é). Túneis, vias expressas e investimentos correlatos superaram aqueles dedicados aos diferentes modais (como o ferroviário). Mesmo no modal rodoviário, do ponto de vista de espaço ocupado nas vias públicas, os automóveis tiveram prioridade, na maioria das vezes, em detrimento dos ônibus.
A intensa migração, o encarecimento dos terrenos centrais, mais bem situados (levando-se em conta o transporte deficiente), e demais fatores criaram incentivos para a configuração espacial das nossas metrópoles: as classes de menor poder aquisitivo acabam por se concentrar nas Satélites e região metropolitana. Lá os preços dos imóveis e terrenos são menores, compensando a baixa acessibilidade e a insuficiência de infraestrutura.
Ou seja, a classe com menores condições reside distante dos locais de emprego, consumo e entretenimento. Além disso, essa classe depende de transporte público pouco eficiente e de baixa qualidade, pois este não foi priorizado ao longo de décadas. Mais ainda, quando membros dessa classe conseguem obter crescimento de renda e acesso a crédito, desprivilegiados que são em sua mobilidade, têm como principal impulso a aquisição de automóveis. Isso, por sua vez, somente agrava ainda mais o quadro de engarrafamentos em massa.
O transporte público eficiente é a solução para a maior parte dos problemas no trânsito das grandes cidades brasileiras. Nos últimos dez anos, a frota de veículos do País dobrou, chegando a 60 milhões de unidades. O impacto nas vias urbanas é visível nas grandes cidades e em municípios de médio porte, que já sofrem com o caos dos engarrafamentos.
O Ministério das Cidades está ciente do problema, mas trabalha com um meio termo entre incentivo à compra de carros – que aquece a indústria e cria empregos – e a redução do fluxo de veículos nas ruas. “A indústria automobilística é geradora de emprego e renda e, por isso, é incentivada pelo governo federal. Nosso objetivo é convencer até mesmo famílias com mais de dois carros a usar o transporte público”, afirma o Secretário Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana, Luiz Carlos Bueno de Lima.
Como utilizar um transporte se o mesmo não apresenta incentivos de custo/beneficio agregados à comodidade e não oferece aos seus usuários uma boa qualidade. Basta tomar um ônibus de qualquer satélite ou cidade do entorno em um horário de pico para constatar a veracidade disso. Pesquisas revelam que no geral os usuários de ônibus reprovam, em mais de 50%, a qualidade dos serviços prestados. Embora os empresários do transporte sempre argumentem que o transporte do DF e Go (entorno) tenham uma qualidade considerada boa, dentro dos limites da razoabilidade.
As notícias da moda  giram em torno das consequencias geradas pelo incêndio que ocorreu recentemente na boate KISS em Santa Maria-RS, a imprensa e até mesmo as autoridades, buscam desenfreadamente  por culpados e responsáveis, quando na verdade,  no meu ponto de vista, a negligência e inoperancia além dos proprietários, também foi do estado, por meio dos orgâos fiscalizadores, isso  também causou um efeito cascata que andou fechando inúmeras casas noturnas pelo Brasil afora. Pais continental com problemas da mesma proporcionalidade, o que me diriam as autoridades e orgãos fiscalizadores se encontrassem em nossa  frota  de coletivos, quase que 60% dos veículos com problemas seríssimos de segurança, como ausência de extintores, Pneus Carecas, perfurações no assoalho, sistemas de frenagen com avarias etc..
Será que estamos aguardando uma nova tragédia urbana  para que os orgaos responsáveis resolvam partir para o trabalho de fiscalização? 

Hélio Porto Jr
DRT/DF 9280 MTE

Leda Borges promove reunião de trabalho com servidores da AGDR




A presidente nomeada da Agência Goiana Desenvolvimento Regional, Leda Borges de Moura, se reuniu nesta sexta-feira, 15, com os servidores, no auditório da AGDR, para apresentação de suas propostas de trabalho. Ao ressaltar a sua confiança no projeto político-administrativo do governador Marconi Perillo, Leda Borges elencou como missões prioritárias dar visibilidade à Agência e lançar mão da sua experiência na gestão pública para atingir as metas propostas pelo governo com a execução das ações e projetos de desenvolvimento regional.

Ela lembrou a sua condição de liderança na região do Entorno do Distrito Federal, que conta com mais de 1 milhão de habitantes e mais de 800 mil eleitores, para dimensionar o tamanho da responsabilidade que está assumindo, de comandar uma Pasta cujo trabalho ainda é desconhecido da maioria das prefeituras goianas. Um dos grandes desafios a serem vencidos é justamente conferir essa visibilidade, estabelecer parcerias e avançar na execução das atividades propostas.

Leda Borges disse que o trabalho deve ser realizado no tempo político do Governo, para que possa ser executado e inaugurado o maior número possível de obras, em todo o Estado. Ela se colocou à disposição de todos os servidores e manifestou a confiança no trabalho de equipe, para que a AGDR apareça pela competência.

Durante a reunião o ex-presidente, Liosório de Jesus Meireles, agradeceu aos servidores pelo empenho no trabalho realizado em sua gestão. Também se disse tranqüilo com a escolha de Leda Borges para presidir a AGDR, pela experiência como administradora e gestora e pelo bom trânsito nas esferas estadual e federal.

A diretora Técnica Paula Amorim falou também em nome dos servidores na acolhida à nova presidente, fazendo referência à sua larga experiência na vida pública, inclusive no comando da Prefeitura de Valparaíso de Goiás, a 6ª maior cidade do Estado.

A servidora Ana Lúcia Silva Mendes, em nome de todos os servidores, entregou uma placa em homenagem ao ex-presidente Liosório de Jesus Meireles, pelo trabalho à frente da AGDR. Ao final da reunião, os servidores cantaram Parabéns aos aniversariantes do mês de fevereiro.

Fonte Portal :AGDR