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07 fevereiro 2012

Notícias de Folha de Goiás Notícias - Terça Feira dia 07.02.2012

Governo dará 10 mil bolsas universitárias


Goiás

Em todo o Estado, 10 mil estudantes terão a oportunidade de concluir o curso superior, através da concessão de  Bolsa Universitária. Destes, mil estudantes concorrerão à bolsa integral em todo o Estado, podendo ser contemplados aqueles que comprovarem renda familiar de até um salário mínimo e meio. Eles terão de se inscrever em março para a seleção.  

Os outros 9 mil serão contemplados com bolsas parciais, cujos valores oscilam de 300 reais, iniciais, podendo chegar a 500 reais, de acordo com o desempenho do estudante durante o curso.  As inscrições ao programa serão semestrais. Os convocados deverão formalizar contrato e estabelecer compromisso de apresentarem as contrapartidas previstas no  programa. 
O anúncio foi feito ontem de manhã pelo governador Marconi Perillo, no Centro de Cultura e Convenções de Goiânia, em companhia da primeira-dama Valéria Perillo, presidente da  Organização das Voluntárias de Goiás. 

Cumprindo o primeiro compromisso público após se recuperar da dengue que o acometeu no último dia 28, Marconi pediu, em discurso, que o programa inclua, entre os trabalhos voluntários que compõem a contrapartida, o de prevenção à dengue.  “Quero pedir, com toda sinceridade, o trabalho de vocês de prevenção à dengue. Seria uma ajuda muito grande que vocês dariam ao Estado”, afirmou, recebendo manifestação de consentimento de todos os estudantes presentes.
Lembrou, em seguida, que o programa existe há 13 anos e já beneficiou 105 mil estudantes de todo o Estado. 

“Há 13 anos fizemos uma cerimônia neste mesmo lugar para anunciar os primeiros 4.500 bolsistas da OVG. Era maio de 1999. Naquela época, aquele gesto significou muita ousadia, pois não havia qualquer programa que destinasse bolsa a estudantes do ensino superior da rede privada. Enfrentamos a resistência de pessoas de alguns partidos naquele ano. Enfrentamos, além de posições ideológicas, dificuldades financeiras, mas com economia conseguimos implantar o programa, que, desde então, nunca parou. Depois, esse programa foi aceito por 20 Estados, com o mesmo nome. E quando o então presidente Lula assumiu a Presidência, em 2003, sugeri a ele que adotasse em nível federal um programa semelhante ao Bolsa Universitária em Goiás. Ele criou, então, o Pró-Uni. Naquela época já tínhamos contemplado mais de 30 mil estudantes no Estado”, rememorou.

O governador exortou os estudantes a aproveitarem a oportunidade e que sejam agentes pró-ativos para o futuro de Goiás. “Gostaria de pedir a vocês que não se preocupem apenas em prestar contrapartida agora, por obrigação legal, mas que se lembrem ao longo de suas vidas que, para vocês se formarem, outras pessoas pagaram impostos, para que essa oportunidade surgisse. E que isso os faça carregar o compromisso da solidariedade, principalmente com aqueles que querem estudar e não sabem como. 

 “Sejam muito bem-sucedidos e nos ajudem a construir um Estado cada vez melhor, mais justo e humanitário”, pediu.
Maria Marta Ramos da Silva discursou em nome dos estudantes contemplados. “Quando me formei no curso de Informática, pela OVG,  pedi à primeira-dama Valéria Perillo que me ajudasse porque eu havia começado a faculdade de Direito e teria de parar por falta de condições financeiras. Nessa conversa, ela me incentivou a tentar a bolsa, e segui o conselho dela. Fiquei imensamente feliz quando vi meu nome entre os novos contemplados da Bolsa Universitária”, contou.

Outro estudante favorecido, Weriscley José Santana, reconheceu o trabalho revolucionário iniciado pelo governador Marconi em 1999. Ele está no segundo período do curso de Direito e tem dificuldades para se manter na universidade. “Graças ao governador, posso seguir tranquilo sabendo que vou terminar meu curso. Mas, para isso, devemos cumprir com carinho a contrapartida e não deixar essa chance escapar”, observou.

PMs e bombeiros do DF ameaçam entrar em greve às vésperas do carnaval


Distrito Federal

Agência Brasil
Publicação: 07/02/2012 15:56 Atualização:
Entidades que representam os policiais militares e bombeiros do Distrito Federal realizarão, nos próximos dias, assembleias para avaliar a possibilidade de greve da categoria. Pelos menos três líderes ouvidos pela reportagem – entre eles, um oficial – disseram não descartar a possibilidade de uma paralisação às vésperas do carnaval.

No próximo sábado (11), as associações dos oficiais da Polícia Militar (Asof) e do Corpo de Bombeiros (AssofBM) realizam assembleias para decidir se aderem ao movimento unificado, iniciado por policiais militares, e participam da assembleia conjunta prevista para o próximo dia 15, em Taguatinga.

A assembleia conjunta do dia 15 servirá para que policiais e bombeiros de entidades que aderirem ao movimento unificado decidam se entram em greve, caso o governo do Distrito Federal não aceite negociar com a categoria.

Consideradas as diferentes entidades, os cerca de 22 mil policiais militares do Distrito Federal exigem reajuste salarial, isonomia com a Polícia Civil (segundo os militares, mais bem remunerada) e melhores condições de trabalho. Uma das entidades que divulgaram pauta de reivindicações, a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares (Aspra), defende aumento de 52% sobre o salário bruto dos subtenentes, a título de reposição das perdas salariais dos últimos quatro anos. A associação diz que a categoria não teve reajuste nesse período.

De acordo com o presidente da Associação dos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar (AssofBM), coronel Sérgio Fernando Aboud, a greve ainda não é consenso, embora as reivindicações sejam justas e o movimento já conte com o apoio de muitos oficiais.

“A priori, não queremos fazer nenhuma paralisação. Vamos reapresentar nossas reivindicações ao governo – que não nos ouviu no ano passado – e ver o que ele tem a dizer, mas não descartamos a possibilidade de uma greve. Tudo vai depender do resultado das [duas] próximas assembleias”, disse o oficial à Agência Brasil.

Para Aboud, há quem queira aproveitar o momento e reproduzir no Distrito Federal a paralisação da Polícia Militar baiana, em greve desdo o último dia 31. “Eu acho isso irresponsável, pois cada estado tem suas realidades. De qualquer forma, se os oficiais resolverem parar, acabou. Para tudo.”

De acordo com o coronel, há quatro anos, a categoria não recebe reajuste salarial, embora o volume de recursos repassados pelo governo federal ao Distrito Federal, por meio do Fundo Constitucional, tenham aumentado. Criado em 2002, o fundo é uma modalidade de transferência de recursos da União para o governo local custear, integralmente, os gastos com segurança pública e, parcialmente, as despesas com saúde e educação.

Já o vice-presidente da Aspra, sargento Manoel Sansão Alves Barbosa, disse que, se até o dia 15, o governo do Distrito Federal não der sinais de que está disposto a receber os representantes da categoria e atender suas reivindicações, a assembleia geral fatalmente resultará na paralisação.

“É mais que justo que a categoria cruze os braços após o dia 15, caso o governo do Distrito Federal não demonstre boa vontade de negociar”, comentou Sansão, garantindo que o aumento dos repasses do Fundo Constitucional chega a 58,06% entre os anos de 2008 e 2012. “Por isso, queremos o aumento de 52%. E pode ter certeza de que não iremos para o movimento como os colegas da Bahia [onde parte dos militares não aderiu à paralisação]. Vamos todos unidos, até os oficiais”, afirmou.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou ter tomado conhecimento do movimento ontem (6) à tarde e disse que já está avaliando a situação. Está prevista, inclusive, uma reunião com o comando das duas forças para decidir como tratar o assunto, além de convite às lideranças do movimento para negociar.Reportagem Correio Braziliense-DF

Votação de convite para Mantega ir ao Senado fica para próxima semana


estadao.com.br, Atualizado: 07/02/2012 12:51
BRASIL

BRASÍLIA - A votação dos requerimentos de convite do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do ex-presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci, para falar aos senadores vai ficar para a próxima semana. O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), leu nesta terça-feira, 7, o pedido feito por Álvaro Dias (PSDB-PR) para votar os pedidos. Só que Delcídio adotou como praxe na presidência da comissão jamais colocar uma matéria em votação no mesmo dia em que ela for lida em plenário. Dessa forma, ficou para a sessão da comissão da próxima terça-feira, 14, a votação dos convites.
Denucci foi demitido no final de janeiro sob suspeita de ter recebido propina de fornecedores da Casa da Moeda. Reportagem do jornal Folha de S.Paulo publicada dias depois afirmou que o presidente da instituição tinha aberto offshores em paraísos fiscais e movimentado R$ 25 milhões.
Mantega admitiu ter sido avisado em 2010 que Denucci tinha tido um problema em 2001 com a Receita Federal, mas afirmou não ter visto motivo para demissão naquela ocasião. O ministro da Fazenda também é questionado sobre porque teria aceitado a indicação do PTB para abrigar Denucci para um cargo eminentemente técnico.