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21 outubro 2011

Notícias em destaque de Folha de Goiás Notícias do dia 21.10.2011


Funcionários da Infraero suspendem paralisação no aeroporto de Brasília


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Para Mabel, ''coronéis'' ditam rumos da aliança


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Planalto pede para Orlando Silva ficar em Brasília


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Funcionários da Infraero suspendem paralisação no aeroporto de Brasília


Brasília-DF

Publicação: 21/10/2011 11:49 Atualização: 21/10/2011 13:42
Prevista para terminar às 23h59 desta sexta-feira (21/10), a greve dos funcionários da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) foi suspensa às 10h. A decisão foi tomada após o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) receber uma proposta do governo de uma reunião para negociar a greve com autoridades do setor. 

Todos os funcionários estão trabalhando regularmente. A assessoria de imprensa da Infraero informou que a greve não alterou a rotina diária dos aeroportos. Em Brasília, por exemplo, foram registrados cinco cancelamentos e quatro atrasos. A adesão teria sido baia, algo entre 25% e 30% dos funcionários.

Mesa de negociações
No próximo dia 26, integrantes do Sina se reúnem com representantes do governo para buscar um acordo e o fim do impasse. “Esperamos um acordo na próxima semana. Vamos ver o que é possível avançar (junto ao governo), aguardamos uma resposta positiva”, ressaltou o diretor do Sina, Samuel Santos.

Não à privatização 
Em protesto contra os planos do governo de privatizar três dos maiores aeroportos brasileiros, os funcionários da Infraero iniciaram nesta quinta-feira (20/10) uma greve em Viracopos (Campinas, no interior de São Paulo), Guarulhos (São Paulo) e Juscelino Kubitschek (em Brasília, no Distrito Federal). A paralisação teve início à meia-noite do dia 19.

Pelo planejamento federal, os três aeroportos devem ser concedidos à iniciativa privada. O objetivo é fazer obras de ampliação e melhorias para a Copa do Mundo de 2014.

fonte: correio braziliense-DF
folha: 15:25

Para Mabel, ''coronéis'' ditam rumos da aliança

Goiânia-GO
sexta-feira, 21 de outubro de 2011, 00:10
Marina Dutra 

“Estou chegando no PMDB, então eu sou soldado. Os coronéis que resolvam isso”. A declaração foi feita ao ser questionado se o partido apoiará a reeleição do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), em 2012. Ao contrário das recentes declarações de alguns peemedebistas que colocam o nome de Mabel na disputa pela Prefeitura de Goiânia no ano que vem, caso o PT não dê garantias de apoio à sigla no pleito estadual de 2014, a festa de filiação do parlamentar, ocorrida ontem no Atlanta Music Hall, reforçou a tese de aliança entre as duas legendas. 

Recebido por faixas e painéis com os dizeres “Mabel voltou” e “O bom filho à casa torna”, o parlamentar defendeu a manutenção da aliança PMDB/PT. “O PMDB tem um acordo, é um partido de acordo. Nós temos que respeitar isso. Eu estou chegando agora e o PMDB tem sempre trabalhado junto com o PT e esse trabalho tem que continuar. Agora as pessoas que dirigem o partido é que irão indicar que caminho o PMDB deve tomar”. 

Apesar de ter afirmado que o ex-prefeito Iris Rezende (PMDB) sempre será um bom candidato ao governo, durante discurso, o parlamentar fez questão de reforçar que o ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso, é a grande esperança do PMDB. “Eu não quero ser nada no PMDB, eu quero ajudar o PMDB a ser mais. E Vanderlan é um grande nome de Goiás, que pode ser governador, que vai ser o próximo governador do Estado”. 
Em entrevista, Iris afirmou que o retorno de Mabel ao PMDB representa a somatória de mais uma força política no partido, porém ele não chegou a confirmar que haverá mudanças na aliança entre peemedebistas e petistas. 

Apesar de ter defendido essa tese, Iris voltou a bater na tecla de via de mão dupla entre PMDB e PT para 2014. “Eu entendo que uma aliança existe no esforço de mão dupla. Se por um lado nós estamos dispostos a apoiar um candidato do PT, o lado do PT tem de estar disposto a apoiar um candidato do PMDB. E é isso que estamos discutindo, é essa a orientação que tenho procurado dar e que espero que tenha ressonância nos quadros do PT”. 

O presidente regional do PMDB, Adib Elias adiantou que, a partir de fevereiro, o partido irá discutir as alianças para 2012, mas que o parceiro preponderante é o PT. 
Paulo Garcia também participou da festa de filiação de Mabel e reforçou novamente que o PMDB e PT possuem uma parceria sólida e que as duas siglas estarão juntas em projetos futuros. “As decisões sobre coligações e alianças cabem às direções partidárias. Eu sou orgânico, sou uma pessoa que tem acatado as decisões do partido. Tenho certeza que no momento oportuno, calejado que somos, maduros que somos, tomaremos as decisões corretas”. O presidente licenciado do PMDB nacional, senador Valdir Raupp (RO), disse que a executiva não irá interferir nas coligações nos Estados. 

Comparando a festa de Mabel com a de Vanderlan, ocorrida em junho, o parlamentar conseguiu reunir mais lideranças de peso nacional para prestigiar sua filiação. Ao todo compareceram no evento mais de 15 deputados federais, dois senadores, Valdir Raupp e Edson Lobão Filho (MA), além do ministro da Previdência, Garibaldi Alves. A festa, embalada por comes e bebes vindos direto da fábrica de Mabel e por uma orquestra de violeiros de Piracanjuba, reuniu 5 mil pessoas. Antes do início do evento, chamou a atenção a chegada triunfal preparada pelo empresário Júnior do Friboi (PSB), com direito a foguetório e uma multidão de peemedebistas que queriam abraçá-lo. 

Partido diferente 
Entre um discurso e outro, a organização do evento veiculou três vídeos nos telões: a declaração do presidente da República em exercício, Michel Temer (PMDB), a trajetória política de Mabel e a declaração do presidente do Senado, José Sarney (PMDB).
 “Estou realizado em vê-lo de volta comigo nessa jornada que não acaba. O PMDB não vai acabar, pois é um partido diferente, que não veio para satisfazer a vontade de apenas um líder”, afirmou Iris.  

FONTE> O HOJE DE GOIÂNIA-GO
FOLHA 15:15

Planalto pede para Orlando Silva ficar em Brasília



Brasil
Por Lilian Venturini, estadao.com.br, Atualizado: 21/10/2011 14:15

Embora o ministro do Esporte, Orlando Silva, não confirme a reunião com a presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira, 21,
o Palácio do Planalto teria pedido para não sair de Brasília. O encontro seria para decidir sobre o futuro do ministro, alvo de denúncias de irregularidades em sua pasta.
Orlando Silva talvez participasse do encontro do PC do B, no Rio de Janeiro na noite desta sexta, mas a pedido do Planalto deveria permanecer na capital em razão do encontro com Dilma, que poderia ocorrer 'a qualquer momento', segundo informações do comentarista Gerson Camarotti.
Pelo Twitter, Orlando Silva se defendeu novamente das acusações de um suposto esquema de desvio de recursos do Programa Segundo Tempo e que preparava um 'relatório com mentiras publicadas' sobre ele. Também pela rede, disse não ter audiência marcada com a presidente. Apesar de não ter convicção sobre o envolvimento do ministro nas irregularidades, Dilma já decidiu afastá-lo do cargo em razão do desgaste político sofrido por ele. Em evento da Fifa na manhã desta sexta na Suíça, o secretário-geral da federação, Jerome Valcke, já fez menções a um 'novo interlocutor' do governo brasileiro para tratar dos assuntos da Copa de 2014.
folha: 15:11

20 outubro 2011

Notícias em destaque de Folha de Goiás Notícias do dia 20.10.2011



Atacadistas ameaçam sair de Brasília e se instalar em Goiás e Minas Gerais


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Lei suspende horário de verão em Goiânia


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Mundo terá que investir US$ 38 trilhões em energia até 2035


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Dilma volta da África nesta quinta e deve decidir futuro de ministro


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Atacadistas ameaçam sair de Brasília e se instalar em Goiás e Minas Gerais


Brasília-DF
Mariana Branco
Publicação: 20/10/2011 08:00 Atualização:
Os atacadistas do Distrito Federal mais uma vez ameaçam deixar terras candangas para se instalar em cidades de Goiás e Minas Gerais. No ano passado, o setor havia falado em debandada, quando o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) suspendeu, em caráter liminar, o Regime Especial de Apuração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (REA). Agora, o assunto voltou à tona pelo fato de os empresários não considerarem satisfatória a isenção fiscal prevista no Projeto de Lei n° 606/2011, enviado pelo Executivo à Câmara Legislativa, que cria um programa para substituir o que está sob ameaça jurídica. De acordo com o Sindicato do Comércio Atacadista do DF (Sindiatacadista), prefeitos da região do Entorno estão fazendo propostas para que os empreendedores deixem Brasília. 

O projeto que está na Câmara Distrital estabelece uma alíquota de 12% sobre o ICMS interno. Os atacadistas reivindicam que ela seja reduzida para pelo menos 7%, sob o argumento de que Minas Gerais e Goiás praticam valores próximos de 3%. Eles ressaltam principalmente a dificuldade de competir com os dois estados vizinhos. “A gente tem que ter algo mais próximo do que é cobrado nesses estados, ou as empresas vão embora daqui. O setor está muito preocupado”, afirma Fábio de Carvalho, presidente do Sindicato do Comércio Atacadista do DF (Sindiatacadista). 

Carvalho lembra que até setembro, apesar das incertezas jurídicas, os empresários locais ainda tinham direito aos descontos do REA. Entretanto, no dia 30 daquele mês, a Secretaria de Fazenda do DF obteve um acordo no Confaz em que se comprometeu a suspender o programa problemático, bem como outros que concediam isenções do ICMS interestadual sem a aprovação do órgão (veja Memória). 

Limite
Com a mudança, o único benefício que o governo local tem margem para conceder diz respeito ao ICMS interno, desde que a alíquota não seja inferior a 12%. “É o limite para que não seja exigida a autorização prévia do Confaz”, justifica o subsecretário da Receita do Distrito Federal, Francisco Otávio. 

A previsão é que, mais cedo ou mais tarde, todas as unidades da Federação terão que desistir das isenções interestaduais. O motivo é que o governo federal quer uma alíquota única para o imposto, a fim de acabar com a guerra fiscal — prática em que um estado busca atrair empresas para beneficiar sua economia, prejudicando outros. Além disso, em decisão de junho deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou 23 legislações que concediam descontos tributários sem o aval do Confaz, sinalizando que também não tolerará a guerra. 

Somente seis unidades da Federação foram atingidas pelo julgamento do Supremo. Nas demais, as isenções fiscais continuam vigentes, incluindo Goiás e Minas Gerais, concorrentes mais diretos do DF. No caso do estado vizinho, o Distrito Federal moveu uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra os programas de descontos, mas ainda não houve decisão. 

Jacques Veloso, assessor jurídico do Sindiatacadista, defende que seria possível ao GDF apresentar um projeto de lei com alíquota inferior a 12% para o ICMS interno, a fim de pelo menos amenizar os danos que a situação traz aos empresários locais. Segundo ele, embora a Fazenda alegue que esse percentual é o limite da legalidade, existe jurisprudência demonstrando o contrário. Veloso citou decisões do TJDFT e do Supremo autorizando uma carga tributária interna inferior. Elas diziam respeito, respectivamente, ao ICMS pago por um órgão público e um templo religioso. 

De acordo com o Sindiatacadista, a debandada de empresas para o Entorno pode resultar em até 15 mil empregos a menos no DF. Albino Maniero, da distribuidora Açúcar Cristal, diz que transferir as operações para outro estado é uma opção avaliada pela empresa. “Se o governo não nos garantir condições iguais, fica muito difícil sobreviver aqui”, afirma. “Se não tivermos o mesmo benefício que outros estados, não vai nos restar outra alternativa”, complementa René Fernando Lima, gerente comercial da distribuidora de alimentos BSB.

Composição
O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), criado em 1975 pela Lei Complentar nº 24, é formado pelos secretários de Fazenda, Finanças ou Tributação de cada estado e do Distrito Federal e pelo ministro da Fazenda. Trata-se de um órgão deliberativo, com a missão de garantir a harmonização tributária no país. As reuniões são realizadas trimestralmente.

fonte: correio braziliense-DF
folha: 17:21

Lei suspende horário de verão em Goiânia


Goiânia-GO

Venceslau Pimentel

Por força de lei municipal, Goiânia está desde ontem fora do horário de verão. A lei que altera o Código de Postura da capital foi promulgada no dia 6 deste mês, pelo presidente em exercício da Câmara de Vereadores, Rusembergue Barbosa (PRB), e publicada no Diário Oficial do Município no dia 11.
De autoria do vereador Djalma Araújo (PT), a lei acresce o parágrafo 4º ao artigo 114 da Lei Complementar 014, de 29 de dezembro de 1992, que diz que “durante a vigência do horário de verão, será acrescida uma hora no horário de abertura e fechamento dos estabelecimentos comerciais, industriais, educacionais públicos e particulares, prestadores de serviços ou similares do município”. Pelo projeto, o horário comercial passa a funcionar das 9 horas às 19 horas.

Djalma afirma ainda que vai promover audiência pública, na próxima quarta-feira na Câmara, com entidades de classe, sindicais e educacionais, para discutir a mudança. “Espero que a lei passe a ser cumprida a partir do dia 27 de outubro”, diz o vereador.

O horário de verão entrou em vigor à zero hora do dia 16, nos Estados das Regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, mais a Bahia, quando os relógios foram adiantados em uma hora. O horário normal volta dia 26 de fevereiro de 2012, uma semana depois do carnaval.

A estimativa do governo federal é de uma economia no consumo de energia elétrica de 3% a 3,5%. Para Djalma Araújo, os transtornos provocados pelo horário de verão não compensam a eventual economia de energia. “Esse horário traz grandes prejuízos à saúde, principalmente das crianças, sem falar no aumento da violência”, afirma.
Entidades que representam a Indústria, Comércio e Escolas, como o Sindicato de Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sepe), Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e Federação do Comércio (Fecomércio) foram ouvidas a respeito da mudança de horário. Todas elas disseram preferir aguardar a discussão da lei para manifestar-se, mas lembraram que não tinham conhecimento da aprovação da mudança e nem mesmo foram chamadas para discutir o assunto.

Estudo de impacto
Por conta da repercussão do veto do prefeito Paulo Garcia (PT), ao projeto do vereador Geovani Antonio (PSDB), que exige estudos de impacto de vizinhança e de trânsito para obras residenciais em Goiânia, o Paço marcou reunião na próxima terça-feira   para discutir o assunto com a Câmara.

fonte: O Hoje de Goiânia-=GO
folha: 17:15

Mundo terá que investir US$ 38 trilhões em energia até 2035


Brasil

19/10/2011 13:03,  Redação, com Agência Rio de Notícias - do Rio de Janeiro

A geração de energia elétrica representará 45% das necessidades, com uma projeção US$ 16,9 trilhões
Para atender a demanda de energia até 2035, o mundo precisará investir US$ 1,5 trilhão por ano, alertou a Agência Internacional de Energia (AIE), o que totaliza US$ 38 trilhões no acumulado do período. O montante é 15% superior à estimativa anterior feita pela Agência, submetida à Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
– Os gastos de produção aumentam em várias partes do mundo e é cada vez mais difícil extrair energia. É por isso que nossos números aumentam substancialmente”, explicou o economista chefe da AIE, Fatih Birol.
– Se não investirmos esse dinheiro, a produção não aumentará para atender às necessidades, e como resultado teremos preços muito superiores aos de hoje –, acrescentou.
Segundo o economista, este aumento de preços será sentido já nos próximos cinco anos devido à insuficiente injeção de dinheiro.
De acordo com a AIE, só o setor de petróleo e gás demandará cerca de US$ 19,5 trilhões, já que está cada vez mais caro extrair petróleo, pois as novas descobertas estão em locais de mais difícil acesso, como as águas ultraprofundas da camada pré-sal no Brasil.
Segundo cálculos da agência, US$ 10 trilhões devem ir para o petróleo e US$ 9,5 trilhões para o gás nos próximos 25 anos.
A geração de energia elétrica representará 45% das necessidades, com uma projeção US$ 16,9 trilhões, muito à frente do carvão, que responderá por 3%, com estimativa de US$ 1,1 trilhão; e dos biocombustíveis, que devem ocupar 1%, com demanda de US$ 300 bilhões, segundo a AIE.
fonte: Correio do Brasil
folha 17:05

Dilma volta da África nesta quinta e deve decidir futuro de ministro


Brasil
Por Lilian Venturini, estadao.com.br, Atualizado: 20/10/2011 12:41

O retorno da presidente Dilma Rousseff ao Brasil está previsto para a noite desta quinta-feira, 20. Dilma encerra sua viagem à África em meio às denúncias de corrupção contra o ministro do Esporte, Orlando Silva, e pode decidir sobre o futuro dele ainda nesta quinta.
Na quarta-feira, 19, ainda em Maputo, segundo interlocutores, a presidente Dilma estaria satisfeita com os esclarecimentos de Orlando Silva a deputados, na terça-feira, 18. Ainda assim, Dilma aguardaria o desempenho do ministro na audiência no Senado para decidir pela permanência ou não do titular no comando da pasta. Nas duas audiências, Orlando Silva negou as irregularidades e se disse alvo de denúncias falsas.
Nesta quinta, Dilma está em Luanda, capital de Angola, onde passará o dia. O país atualmente é o principal beneficiário das linhas de crédito do Fundo de Garantia de Exportações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A chegada da presidente está prevista para 21h. / Com informações da Agência Brasil
folha 16:53

18 outubro 2011

Policiais civis do DF permanecem em greve até quinta-feira


Brasília-DF
Publicação: 18/10/2011 09:52 Atualização: 18/10/2011 10:13
A greve dos policiais civis do Distrito Federal continua nesta terça-feira (18/10). A categoria iniciou ontem a paralisação. Eles prometem ficar paralisados durante 72 horas e os serviços devem voltar ao normal somente na próxima quinta-feira (20/10), às 8h. O Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) informou que a população só será atendida em casos de emergência, flagrantes e crimes graves, como assassinatos e estupros.

De acordo com o vice-presidente do Sinpol-DF, Luciano Marinho, 100% dos policiais aderiram à greve. "Queremos uma reposição salarial de 13%, alterações no decreto de progressão, transformação de cargos e aumento no efetivo de policiais civis que atuam no DF, que não muda há 20 anos", informa. Marinho completa ao dizer que a categoria pretende negociar com o Governo do Distrito Federal, "mas o GDF não cumpriu as promessas feitas aos policiais em abril".

Governo
A Secretaria de Administração Pública do Distrito Federal informou na segunda-feira que o GDF cumpriu em 2011 os compromissos firmados em 2010 e, por isso, precisa avaliar as condições para que novos acordos sejam feitos ainda este ano. Por meio da assessoria de impresa, foi divulgado que o atual secretário, Wilmar Lacerda, que tomou posse em setembro, estuda as negociações feitas no primeiro semestre deste ano. "A secretaria vai tentar achar uma solução, para que tanto a categoria quanto a população não sejam prejudicadas", informou a assessoria.

folha: 09:37
fonte: correio braziliense

Muito bem pagos, policiais civis estão de braços cruzados mais uma vez


Brasília-DF

Publicação: 18/10/2011 08:12 Atualização: 18/10/2011 08:15
Os policiais civis mais bem pagos do Brasil estão de braços cruzados novamente. Até as 8h da próxima quinta-feira, apenas crimes hediondos, como estupros e assassinatos, serão registrados nas 31 delegacias do Distrito Federal. As 13 unidades especializadas permanecem de portas fechadas durante as 72 horas de paralisação. A categoria iniciou a greve com prazo determinado na manhã de ontem para reivindicar o não cumprimento de um acordo firmado com o Governo do Distrito Federal (GDF) em abril último. O Executivo local, por sua vez, alega que depende do governo federal para cumprir as exigências. 

Durante todo o dia de ontem, policiais civis permaneceram em frente ao Departamento de Polícia Especializada (DPE), ao lado do Parque da Cidade. Nas delegacias, algumas pessoas foram pegas de surpresa. Wanderson Rodrigues da Silva, 23 anos, que trabalha como auxiliar de rampa no Aeroporto Juscelino Kubitschek, foi pela manhã à 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), mas não conseguiu registrar uma ocorrência de extravio do crachá funcional. “Enquanto não tiver isso, não posso trabalhar. Para piorar, vão descontar dinheiro do meu salário e do meu vale-alimentação”, lamentou. 

Sem saber da paralisação, Wanderson perdeu tempo indo à delegacia. “Acho essa paralisação ruim, pois a gente sai prejudicado. Agora, vou ter que tentar registrar essa ocorrência pela internet. Espero que eu consiga”, disse. Entre os pedidos dos policiais, estão o reajuste salarial de 13%, a reestruturação da carreira e o aumento no efetivo. Em abril deste ano, após 16 dias de greve dos policiais, o GDF aceitou as exigências e assinou um acordo, mas a categoria garante que nenhuma das cláusulas foi cumprida até agora. “Por enquanto, nada proposto foi cumprido. A categoria só vai recuar se houver um acordo”, garante o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), Ciro José de Freitas. 

Segundo o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, o cumprimento das propostas firmadas em abril não depende apenas do Executivo local. “O documento já foi encaminhado ao Ministério do Planejamento, mas alguns acordos, como o reajuste salarial, por exemplo, precisam da aprovação do governo federal. Na parte que envolve o GDF, nós estamos atendendo a categoria na medida do possível”, disse Avelar. 

Disparidade

Um policial civil do DF em começo de carreira ganha mensalmente R$ 7,5 mil, em média. O valor, mais alto do Brasil, é seis vezes maior do que o salário de um agente de Santa Cataria — R$ 1,3 mil. No estado vizinho, em Goiás, o mesmo profissional recebe R$ 2,7 mil por mês. De acordo com o Sinpol-DF, o quadro atual da Polícia Civil do Distrito Federal é de 5,2 mil servidores. O que significa que existe um policial civil para cada 494 habitantes. O sindicato garante que a quantidade é insuficiente. “Esse efetivo é o mesmo desde 1993. Precisaríamos dobrar esse número, ainda mais com a Copas das Confederações do Mundo”, afirma Ciro de Freitas. O sindicato informou que a paralisação também serve para protestar contra uma decisão da Justiça que determina o retorno dos agentes penitenciários cedidos às delegacias. “São 240 agentes que vão sair das seções de investigações para retornar aos presídios”, ressalta Ciro de Freitas.

O que diz a lei

A Lei Federal nº 7.783, de junho de 1989, que regulamenta as greves no país, impõe limites às paralisações. Um dos artigos estabelece que, mesmo com os funcionários de braços cruzados, os órgãos responsáveis por serviços essenciais à população têm a obrigação de garantir pelo menos 30% da atividade. Entram nesta categoria, por exemplo, os trabalhadores que fazem controle de tráfego aéreo, compensação bancária e assistência médica hospitalar. A lei diz ainda que “em nenhuma hipótese, os meios adotados por empregados e empregadores poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem”. 

Fique atento

» Serão registradas apenas ocorrências de crimes hediondos, como estupros e assassinatos. Flagrantes de menor potencial ofensivo, só na quinta-feira, após as 8h. 

» Os rádios das delegacias ficarão ligados, mas apenas ocorrências que envolvam morte, grave lesão ou risco para o policial serão levadas em consideração.

» O atendimento pelo 197 se restringirá a situações e denúncias relacionadas a flagrantes ou risco aos policiais. 

» Não será iniciada qualquer investigação criminal, exceto os procedimentos em andamento e atividades que objetivem a prisão de autor de crimes graves. 

» Ocorrências de menor potencial ofensivo, como furtos, extravios e acidente de trânsito sem vítima, poderão ser registradas no site da Polícia Civil (www.pcdf.df.gov.br).

folha 09:28
FONTE: Correio Braziliense de Brasília-DF