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23 julho 2011

Amy Winehouse encontrado morto



Publicado em: Hoje


A cantora de  27, foi descoberto na propriedade no norte de Londres pelos serviços de emergência em cerca de 03:54 desta tarde.
Um comunicado da polícia disse: "A polícia foi chamada pelo Serviço de Ambulâncias de Londres para um endereço em Camden Praça NW1 pouco antes 16.05hrs hoje, sábado 23 de julho, após relatos de uma mulher encontrada morta.
"Na chegada oficiais encontraram o corpo de uma mulher de 27 anos de idade, que foi declarado morto no local.
"Os inquéritos continuam sobre as circunstâncias da morte. Nesta fase inicial está sendo tratada como inexplicável."
Um porta-voz do cantor disse: "Todos os envolvidos com Amy está chocado e devastado Nossos pensamentos estão com sua família e amigos A família vai emitir uma declaração quando estiver pronto..."
folha 16:41

Oito das 12 vilas olímpicas do DF estão prontas, mas apenas três funcionam

Os prédios das outras cinco estão se deteriorando. O governo local promete contratar empresas, por meio de licitação, para mantê-las conservadas


Publicação: 23/07/2011 08:15 Atualização:

A vila do Gama está entre as cinco que foram entregues mas que ainda não começaram a funcionar: paredes do vestiário estão pichadas ( Kleber Lima/CB/D.A Press )
A vila do Gama está entre as cinco que foram entregues mas que ainda não começaram a funcionar: paredes do vestiário estão pichadas
Oito das 12 vilas olímpicas espalhadas pelo Distrito Federal estão prontas, mas somente três delas são usadas pela população. Nas cinco entregues à Secretaria de Esportes do Distrito Federal e que ainda estão sem atividades, o cenário é de abandono. Os portões estão fechados, os aparelhos sujos de poeira, as paredes de alguns ginásios pichadas e as piscinas vazias ou com água imunda e parada. Até hoje, o governo investiu R$ 99,73 milhões na infraestrutura das vilas e apenas 12,22% do potencial de 45 mil alunos são atendidos. A estrutura de funcionamento transitória e capenga adiará ainda mais a concentração em captação de talentos e formação de atletas de rendimento — treinados para competições. Por enquanto, não há previsão para o início desse tipo de atividade.

A Vila de São Sebastião ficou três meses sem funcionar e voltou no último dia 12, ainda em caráter experimental, porque faltam professores. A secretaria está ligando de aluno em aluno para avisar do retorno das atividades. A promessa é que a partir do próximo dia 1º as aulas voltem à normalidade. As vilas de Samambaia e do Parque da Vaquejada, em Ceilândia, não pararam e funcionam desde outubro de 2009 e dezembro de 2010, respectivamente.

As de Brazlândia, Santa Maria, Recanto das Emas, Gama e Riacho Fundo 1 foram entregues este ano. A única com perspectiva de inauguração é a do Gama. “Ela deve começar a funcionar em agosto. Para as outras, devemos montar um calendário no fim de agosto, mas ainda não temos datas definidas”, informou o secretário de Esporte e Lazer, Célio René Trindade. A do Cruzeiro não saiu do papel. As obras nem sequer iniciaram.

As cinco vilas prontas, mas ainda fechadas para a comunidade, estão sem serviços de manutenção, limpeza e segurança porque o orçamento anual não previu os gastos para contratação desses serviços. Sem os cuidados necessários, as unidades estão deteriorando com apenas dois meses de entrega da obra. Em Santa Maria, por exemplo, um carro invadiu as grades da cerca de proteção. Com isso, foram improvisados restos de madeira, fiação e concreto para tapar o buraco. No Gama, as pastilhas brancas da área externa dos vestiários estão pichadas. Já no Recanto das Emas, a situação é pior: o ginásio e a entrada principal também estão pichados, os vândalos arrancaram pedaços das grades de proteção, a quadra de areia está tomada de mato e os moradores queimam lixo ao redor da vila.

Na unidade de Santa Maria, alambrado externo foi derrubado por um carro: improviso para fechar o buraco ( Kleber Lima/CB/D.A Press )
Na unidade de Santa Maria, alambrado externo foi derrubado por um carro: improviso para fechar o buraco
A vizinha da Vila de Brazlândia, Maria de Fátima Alves, 57 anos, conta que como não há vigia, os meninos pulam a cerca para usar a piscina. “Eles nadam aí por causa do calor”, conta. A dona de casa Eva Maria Custódia, 55, indigna-se todas as vezes que passa em frente à obra finalizada e vê crianças como David Willian da Silva, 6, e Michele Rodrigues, 5, pedirem para entrar no local. “Eu quero nadar”, diz a menina. “Eu estou doido para jogar futebol”, emenda David, animado. “Isso aqui está puro capim, juntando rato, cobra e malandro. O governo custa a fazer alguma coisa por Brazlândia, quando faz, deixa lacrado”, reclama Eva.

Na Estrutural, a obra ainda não foi entregue porque falta o vestiário. A piscina está com pouca água para não ressecar e há muito lixo ao redor da vila. A unidade é a mais cara das vilas olímpicas. Custou mais do dobro do previsto inicialmente, que era R$ 7,5 milhões. Até agora, R$ 16,72 milhões foram gastos na construção inacabada. A segunda mais onerosa é a de São Sebastião — R$ 12,66 milhões.

Mais verbas
De acordo com o secretário Célio René Trindade, a Lei Orçamentária Anual do DF não previu dinheiro para a manutenção, limpeza e segurança das vilas inauguradas este ano. Algumas são monitoradas pelos antigos vigilantes contratados pelas organizações sociais. “Só tinha recurso para a Vila de Samambaia, tivemos que ir ajustando para atender as outras vilas”, afirmou o secretário.

Segundo ele, a secretaria conseguiu dotação orçamentária para as vilas e deve começar a preparar o edital de contratação dos três serviços básicos. “Não podemos perder a estrutura, mas também temos que abrir as vilas para a comunidade com responsabilidade, ou seja, somente quando estiver com o projeto pronto”, diz o secretário. O edital deve demorar de 30 a 45 dias. Só então será aberta a licitação para a contratação das empresas e, até o serviço começar, as cinco vilas inauguradas continuarão abandonadas.

Projeto inicial
A ideia das vilas olímpicas surgiu em 2007. Cada complexo esportivo deveria ocupar uma área de 20 mil a 30 mil metros quadrados, com campo de futebol, piscina, pista de atletismo, quadra de tênis e ginásio coberto. Seriam 20 unidades entregues até 2009 e elas custariam R$ 100 milhões aos cofres do GDF. A infraestrutura de cada uma sairia por R$ 7,5 milhões. Até este ano, foram inauguradas três, entregues cinco e o GDF já gastou quase os R$ 100 milhões.

folha 11:30
fonte : correio braziliense

Agnelo deve anunciar o substituto de Luiz Pitiman na próxima semana


Brasilia-DF 


Publicação: 23/07/2011 08:00 Atualização:

Um dia depois de entregar a carta de demissão, o secretário de Obras, Luiz Pitiman, ainda falava ontem como integrante do governo. Evitou dar declarações públicas e prometeu comentar a crise apenas depois que a exoneração for publicada no Diário Oficial do Distrito Federal, o que deve acontecer no início da próxima semana. “Continuo trabalhando. Em respeito ao cargo de confiança ao qual fui nomeado pelo governador Agnelo Queiroz, eu me reservo ao direito de não falar”, limitou-se a dizer Pitiman ontem ao Correio sobre a saída do Executivo.

O silêncio foi a estratégia adotada também pelo vice-governador Tadeu Filippelli, presidente regional do PMDB e padrinho político de Pitiman. Ele espera indicar o novo secretário de Obras e o nome em discussão é o do atual presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Maurício Canovas. O governador Agnelo Queiroz (PT) passou o dia em reuniões. Não teve compromissos públicos e espera a volta do secretário de Governo, Paulo Tadeu, que passou os últimos dias fora de Brasília, para anunciar o sucessor de Pitiman.A troca no comando da Secretaria de Obras era aguardada com interesse por petistas do Distrito Federal. Agnelo prometeu, na última semana de junho, que mexeria na pasta, mas queria tomar providências de forma a não provocar atritos com o secretário, a quem quer manter como um aliado na Câmara dos Deputados. Pitiman tem mandato de deputado federal e assumirá o posto com a saída do governo. Além disso, durante os meses em que esteve no cargo de chefe das obras, manteve uma boa relação com o governador. O problema dele é outro. O estilo dele desagradou petistas de diversas correntes. Inaugurou obras sem o aval do PT e se colocou abertamente como um candidato a cargo majoritário.Um outro detalhe provocou discórdia. Pitiman tem a imagem associada ao ex-governador José Roberto Arruda, de cujo governo participou como presidente da Novacap, entre 2008 e 2010. Para petistas, essa vinculação tornou-se um risco político. O próprio Filippelli manteve atritos com o secretário de Obras que escolheu. Os dois são amigos, mas Pitiman passou a trilhar caminho independente.O vice-governador foi solidário ao correligionário e não concordou com a fritura política imposta a Pitiman. Ele esperava que qualquer reclamação relativa ao trabalho da Secretaria de Obras fosse feita diretamente ao comando do PMDB, assim como a troca no comando da pasta. Em entrevista ao Correio, há duas semanas, Filippelli declarou que estava solidário a Pitiman e, se houve erros de integrantes do PMDB, falhas também foram praticadas por representantes de outras legendas, inclusive do PT. Falava, assim, como presidente de partido, preocupado em preservar um liderado.JustificativasPitiman entregou a Agnelo na última quinta-feira uma carta de duas laudas, escrita com minúcias, em que apresentou as justificativas para o pedido de demissão. O governador afirmou, por meio de assessores, que Pitiman é um colaborador e permanecerá como tal onde estiver, no Executivo ou na Câmara dos Deputados. O documento tem apenas uma cópia, que permanece com o peemedebista. Em conversas reservadas, o secretário não escondia certa mágoa com a campanha promovida por setores do PT para derrubá-lo do cargo.Além da Secretaria de Obras, outras áreas do governo podem passar por mudanças. Há possibilidade, por exemplo, de remanejamento na Secretaria de Educação. Agnelo também prometeu a petistas que faria uma troca na pasta, com a indicação de um novo técnico para o cargo hoje ocupado pela professora Regina Vinhaes Gracindo. Nesse caso, existe uma pressão do comando do Sindicato dos Professores (Sinpro), base petista, para a escolha do sucessor. O PDT também espera ver no cargo um técnico ligado ao partido.Mais alteraçõesA semana será decisiva para Agnelo. Ele deve anunciar alterações na estrutura administrativa para começar o mês de agosto, depois das férias dos deputados distritais, fortalecido para os embates do segundo semestre na Câmara Legislativa. O governo precisa aprovar o Plano Plurianual, com as diretrizes estratégicas para os próximos quatro anos (2012-2015), a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial(Pdot) e o primeiro orçamento elaborado pela equipe de Agnelo Queiroz. Por isso, há possibilidades de outras mudanças no primeiro e segundo escalões para atender demandas dos partidos que apoiam o GDF.Nova discussãoA revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial foi anunciada pouco depois do início da nova gestão. Como o Tribunal de Justiça do DF considerou inconstitucionais 60 dispositivos do projeto aprovado em 2007, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano decidiu reabrir as discussões sobre esse assunto para substituir artigos que haviam sido derrubados pelo Judiciário local.

fonte: correio braziliense-DF
folha 11:23




Média de acidentes em canteiros de obras do DF em 2011 é de sete por mês


Brasilia-DF
Publicação: 23/07/2011 09:01 Atualização:

A construção civil lidera o ranking de acidentes de trabalho no Distrito Federal. Dados do Centro de Referência de Saúde do Trabalhador (Cerest) da Secretaria de Saúde apontam que 53 operários sofreram ferimentos durante o expediente em 2011 — houve 11 mortes no ano. A média é de sete casos a cada mês.

Em 2010, houve 149 ocorrências e oito trabalhadores perderam a vida nas construções brasilienses. Na quinta-feira, a 
Guará: polo de Modas: Dois operários trabalham no topo de um
prédio sem qualquer tipo de proteção. Faltam capacetes, luvas,
cintos de segurança, luvas e uniformes

morte de três empregados reforçou que a profissão é a mais perigosa para se prestar serviço na capital do país. Lorival Leite de Moraes, 46 anos; Nelson Holanda da Silva, 37; e Raimundo José Lopes da Silva, 22, morreram soterrados ao cavar e limpar uma vala de seis metros de profundidade, no complexo Hospital Universitário de Brasília (UnB).
reportagem flagrou operários sem os equipamentos básicos de segurança.São homens que arriscam a 


Um dia após a tragédia, o Correio percorreu dezenas de canteiros de obras espalhados em três localidades do DF — Águas Claras, Guará e Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Em todas elas, a vida no alto das construções, muitas vezes porque falta fiscalização e as empresas não disponibilizam luvas, capacetes, cintos de segurança e cordas (leia quadro).Um dos locais visitados fica no SIA Trecho 2, onde houve um acidente por volta das 8h30 de ontem. O carpinteiro José Gomes da Silva caiu do segundo andar de uma estrutura em construção. Ele teve cotovelo, braço e perna direitos quebrados. Passou por cirurgia no Hospital de Base do DF horas depois e não corre risco de morte. No canteiro, não havia telas de proteção que impedissem a queda. Um colega da vítima, que não quis se identificar, contou que José não usava capacete ou cinto de segurança. “O que aconteceu nos deixa ainda mais com medo. Quem faz a nossa proteção é a gente mesmo. Não dá para depender do patrão.”O engenheiro responsável pela obra, Paulo Lima, admitiu que o carpinteiro trabalhava sem as condições mínimas de segurança. Porém ele nega que o cinto seja útil para quem não estejam em locais suspensos. “Só é obrigado a usar o cinto quem está fazendo serviços nos andaimes”, declarou.

Erros frequentes
Em uma construção na QE 13 do Guará 2, o Correio flagrou um funcionário sem o cinto de proteção que arriscava a vida sentado em pedaços de madeira fora do limite da obra. Enquanto ele se equilibrava no terceiro andar do prédio, os colegas repetiam o erro. O proprietário do lote, Paulo Moura, disse que os operários têm acesso aos equipamentos, mas não os usam por opção. “Exigimos que eles coloquem todos os objetos. Mas não dá para ficar no pé de cada um, porque eu também tenho que trabalhar.” O canteiro do qual Paulo é responsável foi notificado na semana passada por auditores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). “Ficamos três dias com a obra suspensa e tivemos que seguir as exigências do órgão”, disse.

Nas QIs 27 e 29, o perigo é eminente. Três dos edifícios em construção na região apresentam irregularidades. Em um deles, um homem cobria as lajes com cimento no 11º andar sem proteção.Próximo dali, parte dos empregados de um edifício se aventurava nas bordas da estrutura sem cintos de segurança. Após perceberem a presença da reportagem, três colocaram o equipamento. “Eu percebo que é perigoso, mas não uso porque me incomoda”, afirmou o auxiliar de almoxarifado Jackson Silva de Sousa, 22 anos.
Sia Trecho 2: prédio em obras sem tela de proteção registrou
nesta sexta acidente com operários. A vítima caiu do terceiro
andar e quebrou cotovelo, braço e perna direitos

No Polo de Modas do Guará 2, o jornal flagrou vários operários em situação de perigo. Alguns envolvidos na colocação de lajes em dois prédios concluídos não usavam nenhum dos equipamentos de segurança exigidos pelas normas do MTE.Em Águas Claras, um buraco de cerca de cinco metros de profundidade foi aberto por uma construtora sem ao menos ter cercado a área, conforme as exigências do MTE. A vala estava aberta até ontem, na Rua Babaçu. É o mesmo erro  
cometido no Instituto da Criança e do Adolescente, no complexo do HUB. O encarregado da obra, Elenoá Peixoto Barreto, disse que ainda hoje tapumes serão instalados no lote. “Eu sei que é um perigo e que estamos atrasados em relação a isso.De acordo com o diretor do Cerest, Marcus Costa, os acidentes são reflexo de descuidos. “Cerca de 90% dos desastres ocorrem poucas horas antes do término do expediente e próximo aos fins de semana. Falta consciência por parte dos operários e fiscalização por parte das empresas”, disse.

fonte: correio braziliense - DF
folha 11:17

Carro fica submerso no Rio Araguaia

sexta-feira, 22 de julho de 2011, 13:54

Na noite de quarta-feira, dia 20, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás foi acionado para resgatar um carro submerso no Rio Araguaia em Itacaiú. De acordo com o solicitante, o proprietário - ao deixar o veículo estacionado na rampa do porto - percebeu que o carro desceu sozinho rumo a água. 

Quando os bombeiros da Operação Férias 2011 começaram o trabalho de resgate, o veículo já estava há 100 metros de distância do porto. A complicada operação para a retirada do carro da água envolveu até um trator. Com ajuda de cabos de aço e boias, os  bombeiros conseguiram finalizar a operação. Ninguém ficou ferido e o veículo foi devolvido ao seu proprietário.

FOLHA 10:40
fonte jornal o hoje -GO

Prefeitura publica convocação de profissionais de educação

Concurso

Goiânia em Rede

23 de julho de 2011 (sábado)

A Prefeitura de Goiânia convocou 611 profissionais aprovados nos últimos concursos realizados pela Educação para atuar na rede municipal. O edital de chamamento foi publicado na última terça-feira,19, no Diário Oficial do Município de Goiânia e estabelece o prazo de 30 dias para os constantes na listagem tomarem posse nos respectivos cargos.

Foram convocados 350 pedagogos, 10 professores de música, 55 de matemática, 4 de artes visuais, 42 de educação física e 150 auxiliares de apoio administrativo, que já neste segundo semestre letivo irão compor o quadro funcional de escolas e centros municipais de educação infantil (Cmei) da capital.Segundo a secretária municipal de Educação, Neyde Aparecida, a convocação mostra a preocupação do prefeito Paulo Garcia em suprir os déficits da Educação com profissionais qualificados. "Estes novos servidores contribuirão para a melhoria da qualidade do ensino, uma vez que a permanência dos mesmos no quadro efetivo é de suma importância para as ações pedagógicas dentro do contexto escolar", declara.Os convocados devem providenciar documentos e exames pré-admissionais - afixados no mural da Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos (Smarh) e disponibilizados no Portal da Prefeitura – para tomarem posse junto à Divisão de Cadastro Funcional, no Paço Municipal, das 8 às 17 horas.
folha 10:36

Goiânia

Fiscalização

Transporte coletivo sem controle

Mortes que aconteceram em ônibus nos últimos dias mostra ineficiência na vigília das atividades do setor
Macloys Aquino e Malu Longo23 de julho de 2011 (sábado)

Cristina Cabral
Usuária sentada e pessoas espalhadas pela área de tráfego dos ônibus no Terminal  Praça A
Usuária sentada e pessoas espalhadas pela área de tráfego dos ônibus no Terminal Praça A
Gabriel Henrique da Costa, o menino de 7 anos que foi parar debaixo da roda de um ônibus que abriu a porta de desembarque em movimento no Terminal Vera Cruz, e Maria Zulmira Gerolineto, a diarista de 57 anos que teve a perna esmagada ao cair da plataforma quando tentava embarcar no Terminal Garavelo, são vítimas fatais de um sistema de transporte coletivo sem controle.

A fiscalização da Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC), cargo indicado pelo governo estadual, é insuficiente. São 43 fiscais para atuar, em três turnos, nos 19 terminais da região metropolitana, em pontos de ônibus e locais estratégicos das linhas. Considerando as escalas de folga desses profissionais, todos os terminais de Goiânia passam, inevitavelmente, pelo menos um turno por dia sem sequer um fiscal.

Segundo o Ministério Público (MP), o controle da CMTC é apenas aparente e nisso a operação das linhas acaba "correndo solta", como disse um motorista. "Se o fiscal multar um ônibus aqui, no dia seguinte ele é remanejado (de terminal)", contou ele, que em mais de quatro anos de serviço nunca foi multado. "Não faço por onde (ser autuado), eu respeito as normas, mas nunca vi motorista tomar multa no terminal", disse.

"A única coisa que a CMTC fiscaliza é o transporte clandestino, porque isso fere o interesse das empresas", disse um ex-integrante da CMTC. Apesar da insistência da reportagem, tanto a CMTC quanto o consórcio das empresas (RMTC) não divulgam o número de multas e procedimentos administrativos que apuram irregularidades cometidas nas operações.

A falta de fiscalização estimula também os usuários a assumirem riscos. Ontem, no terminal Garavelo, a reportagem flagrou uma passageira que permaneceu sentada na plataforma de embarque durante a passagem de três veículos, todos rentes aos seus pés. "Minhas pernas estão cansadas", disse. Noutra situação, uma senhora desceu a plataforma e, da pista, batia na porta fechada de um ônibus, tentando embarcar. O ônibus arrancou e ela insistiu batendo na porta até que o veículo se distanciasse.

Nesta semana, O POPULAR mostrou que a cada três dias uma vítima de acidente de trânsito envolvendo ônibus do transporte coletivo é atendida no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Em 2010 foram 143 atendimentos e no primeiro semestre deste ano outros 53 casos foram registrados, o que dá uma média mensal de 11,92 e diária de 0,39.

Para o diretor geral do consórcio das empresas, Leomar Avelino, o número de acidentes, se comparado ao número de passageiros transportados, é razoável. "Contando com os casos menores, que não são levados para o Hugo, dá um número aproximado de 20%", disse. Ele ressalta, porém, que é necessário transformar esse número em indicador.

"Na Região Metropolitana de Goiânia é preciso transportar 46 milhões de pessoas, o que fazemos em quase três meses, para ocorrer um acidente com vítima fatal. Se pegarmos o índice de pessoas machucadas, são 1 milhão de pessoas transportadas. Ou seja, seria transportar Goiânia toda para que alguém tivesse algum tipo de lesão, é um número baixo, mas estamos falando de vidas, não é?".

O garoto Gabriel teve a bacia esmagada no último dia 15 e morreu domingo passado, no Hugo. Ele caiu quando um ônibus da Viação Reunidas Ltda abriu a porta de desembarque ainda em movimento e distante da plataforma. Maria Zulmira foi atingida no dia 12 passado por um ônibus da HP Transportes, ficou internada oito dias no Hugo, teve a perna amputada e não resistiu a uma parada cardíaca na tarde do último dia 20.

 fonte o popular
folha 10:29